Eu acho ok, no entanto, quando o banditismo que se deseja romantizar não é aquele truculento e chão, e, sim, um banditismo sutil e elevado. Eu acho ok, em matéria de cinema, por exemplo, quando a justificativa para o crime não é a suposta necessidade de dar leite para os filhos ou perturbar a ordem injusta estabelecida pelos ricos, e o sujeito vai e se põe a delinquir por pura malignidade e ganância. Bandido bom, em ficção, não é bandido morto. Bandido bom, em ficção, é bandido bem nascido, ou que pelo menos seja um arrivista com um mínimo de polidez e bons tratos e pelo qual não se consiga, em momento algum, sentir pena.
Tipo Keyser Söze.
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