O filme não segue mesmo o estilo das histórias de zumbis, o esquema geral de uns adolescentes engraçadinhos sendo trancados numa velha mansão ou o de um policial transtornado querendo resgatar o filho que está com a ex-mulher.
Uma coisa bastante curiosa é a época da história. Não estou me lembrando agora de qualquer referência a datas, mas a ambientação é claramente a dos anos 50. Isso está nos carros, nas roupas, nos penteados, no vídeo que é exibido nas escolas para contar aos alunos como foi que o mundo se tornou um lugar onde as pessoas que morrem se tornam imediatamente zumbis irascíveis, só tornados servos molengas e educadinhos com a tecnologia desenvolvida pela grande corporação Zomcon.
Se passar nos anos 50, é apenas natural, faz o filme oscilar entre os elementos obrigatórios dos filmes de zumbis e aqueles dos filmes que se passam nos anos 50. O ataque final dos zumbis, por isso, acontece numa fábrica imunda e escura, como em qualquer filme de zumbi, mas a influência dos anos 50 também obrigou o roteirista a apresentar um pequeno ataque num parquinho gramado no meio de um subúrbio de casas sem muros, num dia de primavera. A influência mais evidente dos anos 50, no entanto, está na trilha sonora. Que para o deleite geral, e ignorando meros aspectos cronológicos, tem também Put a lid on it, do Squirrel Nut Zippers.
Pontos para as criancinhas treinando tiros e cantando: "In the brain and not the chest. Headshots are the very best!"
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