Eu não me lembrava da primeira cena do pai dele se casando com uma nativa brasileira. Um show de fogos de artifício iluminando a paisagem noturna da cidade do Rio de Janeiro, uma música tribal animando os convidados dos noivos, até aí ninguém pode dizer que se está atentando contra a verossimilhança. Não que a coisa faça alguma diferença, mas quando a mãe de santo aparece para pronunciar as palavras sacramentais das núpcias, aí sim nós podemos falar de algum tipo de irregularidade. "Puede besar a nueva", é o que ela diz sorridente e como se estivesse praticando um ato de mágica verdadeira. "Puede besar a nueva". O que seria ruim, mas eu repito que não faz a menor diferença, é que nem para espanhol essa canhestra fraseologia serviria. Mas e daí?
Tudo é compensando quando começa a parte do Walter lá na casa em ruínas. Yale Law School, ele fez. Coitado. Para tomar banho ele acaba tendo que pegar com um balde a água que está saindo de uma estátua no jardim. E quando ele finalmente consegue carregar o balde pela escada e encher a banheira, o que acontece é a banheira se espatifando no chão... do andar inferior. Ah, eu ri.
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