Setenta e quatro minutos: estritamente do ponto de vista da falta de enrolação, eu arriscaria dizer que é quase um verdadeiro prodígio. Mas quando alguém consegue veicular a propaganda de um determinado filme como sendo mais uma experiência do diretor, então o caminho parece que fica liberado para se empurrar uma história monótona e bobinha goela abaixo de todo mundo. E aí não resta muito o que fazer, senão ingerir isso como uma pílula de Vicodin que nos remediará de tudo.
Só que no meio do caminho uma menina morre e uma quantidade desnecessária de bonecas é mostrada sendo fabricada. Com esse aspecto bisonho aí do pôster, ainda por cima, geralmente descabeçadas.
A trilha sonora parece ser composta exclusivamente por um violão sendo tocado sem muito virtuosismo, mas conseguindo bem dar o efeito da solidão repetitiva e inescapável dos personagens.
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