segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Antichrist - Lars von Trier



Acho que vai ser a primeira vez que eu vou escrever um post por etapas. Eu inauguro este precedente porque ao mesmo tempo em que eu não quero me esquecer das primeiras impressões que eu tive sobre este filme, eu também não quero parar de escrever sem antes escrever um pouco sobre todas as impressões que eu tive sobre ele. E como o tempo que eu tenho para fazer isso vai se dividindo, tão tristemente e com desvantagem, com o tempo que eu preciso usar para fazer outras coisas, fica o post por etapas.

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No que fracassei. Escrevi aquela primeira parte ainda na semana passada, um pouquinho só depois de ter chegado do cinema. Estava cheio de ideias na cabeça sobre o Gênesis, sobre a suma importância do filme se chamar Antichrist e não The Antichrist, sobre a gloriosamente dramática fala da mulher, dizendo que ela não tinha encontrado a chave inglesa; sobre outras coisas também que eu pensava que precisavam ser ditas depois de alguma reflexão, como a minha sugestão de que o David Lynch deve ter assistido a esse filme pensando "well played", ao que eu lembraria a ele, se por acaso nos encontrássemos na fila da padaria, "mas você explodindo a cabeça do Willem Dafoe com uma escopeta em Wild at Heart também foi massa, David". Mas todo esse surto de pensamentos eu irei interromper agora, pois a única coisa séria que se pode dizer sobre este filme, a única recomendação que eu vou levar para a minha vida depois de vê-lo está essencialmente reduzida a isto:


 
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