domingo, 30 de novembro de 2008

The duellists - Ridley Scott


Não sei se está dando para ler direito os versinhos de exortação na parte superior. Transcrevo: Fencing is a science. Loving is a passion. Duelling is an obsession. Alguém já os ridicularizou hoje mais cedo. Simplesmente transcrevê-los foi a fórmula que eu encontrei de também fazer isso. Mas acrescento o seguinte: o "loving is a passion" não tem absolutamente nenhuma relação com a trama do filme. Está aí apenas por se tratar de uma história de época. A frase mesma dificilmente faz algum sentido. Pois o que há de tão extraordinário, de tão singularmente amoroso ou apaixonante, num militar francês do final do século XVIII e início do século XIX se amancebar com uma mulher e depois -- ó, bela surpresa -- terminar se casando com uma outra?

Deixando isso de lado, porque o que importa aqui é o tratamento dado pelo filme ao tema dos duelos, posso dizer que existe uma inovação bastante peculiar em um dos combates que são mostrados. No duelo final se preferiram pistolas em vez de espadas. E não apenas um revólver com uma única bala na agulha. Cada duelista ficou com duas pistolas. Um deles, uma vez acordados os termos entre os assistentes, foi se esconder num bosque enquanto. O outro, enquanto isso, olhava na direção oposta. Depois, confusamente perambulando nas encostas de umas ruínas, cada um poderia atirar à vontade os dois únicos disparos. Quase um método de bang-bang, portanto.

Outro combate, mais plástico, digamos, aconteceu com os oponentes montando cavalos. Só que eles não tinham aquelas lanças medievais. De modo muito previsível, por isso, nenhum dos dois foi traspassado mortalmente. Mas algumas pessoas tomavam café da manhã numa mesa improvisada entre as árvores. Eu me pergunto se alguma delas fez piada, pedindo para outra que, por favor, passasse o presunto.

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