sábado, 23 de maio de 2009

The Money Pit - Richard Benjamin

O talento do Tom Hanks para graciosamente se colocar em situações que te fazem ter vontade de acabar logo com a miséria dele, como sempre dizem por aí, é justamente o que faz muitas pessoas tomarem raiva dele. Em relação ao que ele fazia quando ele era novinho, em relação a uma porção de comédias despretensiosas, portanto, eu acho que alguém ficar com raiva dele só por causa disso é um exagero. E The Money Pit parece ser um bom exemplo.

Eu não me lembrava da primeira cena do pai dele se casando com uma nativa brasileira. Um show de fogos de artifício iluminando a paisagem noturna da cidade do Rio de Janeiro, uma música tribal animando os convidados dos noivos, até aí ninguém pode dizer que se está atentando contra a verossimilhança. Não que a coisa faça alguma diferença, mas quando a mãe de santo aparece para pronunciar as palavras sacramentais das núpcias, aí sim nós podemos falar de algum tipo de irregularidade. "Puede besar a nueva", é o que ela diz sorridente e como se estivesse praticando um ato de mágica verdadeira. "Puede besar a nueva". O que seria ruim, mas eu repito que não faz a menor diferença, é que nem para espanhol essa canhestra fraseologia serviria.  Mas e daí?

Tudo é compensando quando começa a parte do Walter lá na casa em ruínas. Yale Law School, ele fez. Coitado. Para tomar banho ele acaba tendo que pegar com um balde a água que está saindo de uma estátua no jardim. E quando ele finalmente consegue carregar o balde pela escada e encher a banheira, o que acontece é a banheira se espatifando no chão... do andar inferior. Ah, eu ri. 

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