domingo, 21 de setembro de 2008

Sunset Boulevard - Billy Wilder


Era melhor. Naquela época tudo era melhor.

Agora, essa senhora aí, essa tal de Norma Desmond, era uma doida confirmada. Em todas as cenas ela faz com os lábios o movimento de quem está sorvendo largas quantidades de saliva, um pouco aterrorizada, um pouco querendo fazer as outras pessoas pensarem no cinema mudo como algo aceitável. Levemente grotesca, essa senhora. Não poderia ter sido melhor, aliás, a comparação que o próprio narrador faz dela com a Miss Havisham, sobre quem alguma coisa será falada ainda hoje, ou em breve, no post que eu escreverei quando terminar de ler Great Expectations.

Na hora de traduzir, de Sunset Boulevard chegaram a Crepúsculo dos Deuses. Não se sabe exatamente como. Que eu tenha percebido, pelo menos, não apareceu nenhuma emissária de deus da mitologia nórdica recolhendo dos campos de batalhas os guerreiros mortos para formarem um superexército. Nem plaquinha onde estivesse escrito "Walhalla" eu cheguei a ver, para ser ser franco.

E para não ficar escrevendo qualquer coisa só para gastar os dez minutos reservados à produção deste post, pesquiso uma foto da Nancy Olson.

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