São quatro leituras diferentes, esse livro. A primeira é um prólogo de umas 40 páginas que o G.B.S escreveu para o amigo dele que primeiro perguntou por que ele não escrevia uma alguma coisa com um Don Juan. O nome do amigo era Arthur Bingham Walkley. A segunda é a própria peça, aqui já nos quatro atos em que ela originalmente foi escrita e que puderam ser finalmente encenados alguns anos depois da estreia da versão aplacadora com que se refreou a insurgência do público inglês contra as diatribes características do autor. Das primeiras encenações se tirou o terceiro ato, o que mostra o diabo como uma espécie de cavalheiro indignado com o fato de Mozart ter abandonado o inferno pelo paraíso. Menorzinho também, de umas cinquenta páginas, o Revolutionist's Handbook and Pocket Companion é o livro que Jack Tanner escreveu e que tanto desconcerto causou nos outros personagens da peça. É a terceira das leituras que estão no livro. A última e menor de todas é uma compilação de máximas para revolucionários chamada perfeitamente aptamente de Máximas para Revolucionários. segunda-feira, 27 de abril de 2009
Man and Superman; a comedy and philosophy - George Bernard Shaw
São quatro leituras diferentes, esse livro. A primeira é um prólogo de umas 40 páginas que o G.B.S escreveu para o amigo dele que primeiro perguntou por que ele não escrevia uma alguma coisa com um Don Juan. O nome do amigo era Arthur Bingham Walkley. A segunda é a própria peça, aqui já nos quatro atos em que ela originalmente foi escrita e que puderam ser finalmente encenados alguns anos depois da estreia da versão aplacadora com que se refreou a insurgência do público inglês contra as diatribes características do autor. Das primeiras encenações se tirou o terceiro ato, o que mostra o diabo como uma espécie de cavalheiro indignado com o fato de Mozart ter abandonado o inferno pelo paraíso. Menorzinho também, de umas cinquenta páginas, o Revolutionist's Handbook and Pocket Companion é o livro que Jack Tanner escreveu e que tanto desconcerto causou nos outros personagens da peça. É a terceira das leituras que estão no livro. A última e menor de todas é uma compilação de máximas para revolucionários chamada perfeitamente aptamente de Máximas para Revolucionários. quinta-feira, 23 de abril de 2009
Biografias

Estava passando na televisão um especial sobre Ian Fleming. Eu não sabia que ele tinha chegado a trabalhar como espião da marinha britânica na Segunda Guerra, o que é mais ou menos o equivalente literário, eu imagino, de alguém não saber que Arnaldo Cézar Coelho um dia foi juiz de futebol.

terça-feira, 21 de abril de 2009
Breaking and Entering - Anthony Minghella
Algumas premissas em que se escora e algumas conclusões que se tiram deste filme:segunda-feira, 20 de abril de 2009
Scarface - Brian De Palma
A cena dos pistoleiros colombianos invadindo a mansão de Tony Montana (Al Pacino) me fez lembrar daqueles ninjas fajutos que o Ninja Americano saía destruindo, às dezenas, com uns murrinhos de nada. Pistoleiros e ninjas desse exemplo, uns são tão postiços e débeis e de modo geral tão mal orientados na arte parecerem combativos quanto os outros. Porque só ficou faltando algum pistoleiro soltar uma bomba de fumaça e desaparecer da frente de todo mundo. Todo o resto da esdrúxula caracterização daquele filme estava lá. A parte em que os ninjas se comportam como umas formiguinhas tontas andando em grupos e sendo explodidas em grupos, confere. A parte em que um cara sozinho apaga do mapa pelo menos uns 15 adversários sem a menor dificuldade, confere. A parte em que essas vítimas ficam se comunicando com uns grunhidos incompreensíveis e emasculados, confere. The Hard Way - John Badham
Estou pensando aqui se é possível alguém desgostar do Michael J. Fox, se é possível que alguém tenha alguma aversão séria contra ele. Alguém que dissesse: "Quer saber, este ser humano me irrita!". É claro que tem, o Google não me deixaria mentir. Seria preciso, então, refinar um pouco a minha pesquisa e estabelecer um critério mais restrito. O que consigo pensar é nisto: existe alguém que odeie os personagens do Michael J. Fox? Do jovem republicano em Family Ties, passando pelo heróico McFly, pelo não menos heróico médico Doc. Hollywood, eu não consigo me lembrar de algum que não tenha sido inteiramente simpático. Aquele que constrói um hotel também é massa, como massa é Nick Lang, o ator infantilizado que quer aprender os truques de um policial de verdade em The Hard Way.sábado, 18 de abril de 2009
God bless you, Mr. Rosewater; or: Pearls before Swine - Kurt Vonnegut
Eu já cheguei à conclusão de que é melhor ler os livros do Kurt Vonnegut sem ter a noção exata da ordem em que eles foram escritos e da evolução histórica dos mesmos personagens que esses livros sempre mostram. É a mesma coisa que acontece quando você tem que fazer um determinado trabalho que se divide em várias etapas. É mais legal fazer tudo fora de qualquer ordem e de uma hora para outra descobrir que você já terminou do que fazer tudo na sequência normal e ter que ficar contando ansiosamente cada passo antes de concluir. segunda-feira, 13 de abril de 2009
The Greenhornes
Já Too much sorrow (Dual Mono) é a música que deveria estar tocando quando você chegasse.
domingo, 12 de abril de 2009
Just a Minute, Nicholas Parsons - Paul Merton, Clement Freud, Stephen Fry & Liza Tarbuck
Mais um dos arquivos antigos que a minha lista consolidada do Windows Media Player me fez o favor de executar. Eu até poderia tentar escrever o post sem hesitar, repetir ou desviar, como mandam as regras do programa, mas aí eu perderia a chance de dizer que a coisa é muito, muito engraçada. BUZZ
NP: Clement you challenged.
CF: Deviation.
NP: Why?
CF: Yes he was going to get to the end.
SF: But I didn’t! Because you interrupted!
NP: That is an impossible challenge on which to make a decision...
PM: I was waiting for the fart of nonsense!
NP: I thought he illustrated that quite well actually but er. So he was going to get to the end, that is your challenge, um...
SF: But I didn’t because he interrupted me! So he proved himself wrong by interrupting me!
NP: You didn’t because you interrupted me so it’s an impossible decision. The only thing I can do on this occasion is the thing I do about once in every series...
SF: Oh no! Don’t do that!
LT: Please!
LAUGHTER FROM PM AND THE AUDIENCE
SF: Oh you mean ask the audience?
NP: Yes.
SF: Right! All right, do that. Sorry I thought you meant the other thing! Whew!
NP: Stephen you mustn’t give too much of my private life away.
SF: Sorry.
NP: Please. And... especially the way you say it! Leaves all kind of imagination there. But er they’ve gone... what I do... is ask the audience to be the superior judge and with the wisdom that I can see is in this audience at the present moment and the wit and the... Would you all decide whether Clement Freud deserves his challenge. And therefore you either cheer for his correct challenge and you boo for an incorrect challenge. And you all do it together now.
CHEERS AND BOOS FROM THE AUDIENCE
NP: I think the boos had it. It was an incorrect challenge so Stephen you have a point...
SF: Thank you very much!
NP: And you have that sinking feeling...
SF: I owe a lot to boos!
sábado, 11 de abril de 2009
Kurt Vonnegut
sexta-feira, 10 de abril de 2009
The Catcher in the Rye - J.D. Salinger
Comparada com outras capas que eu vi no Google, a dessa edição sem dúvida é a mais sem graça. O que ela tem de peculiar é que ela é idêntica nos dois lados do livro: só essas palavras, nenhuma figura. Essa simplicidade de apresentação até condiz com a simplicidade do próprio estilo do autor, embora a história contada tenha muito mais agitação do que se poderia supor de um quadro opaco e cinza. terça-feira, 7 de abril de 2009
Harmful if Swallowed - Dane Cook

domingo, 5 de abril de 2009
Synecdoche, New York - Charlie Kaufman

sábado, 4 de abril de 2009
Posts sobre como a pessoa sabe que está ficando velha
Zelig - Woody Allen

Reading The Great Gatsby made me want to watch Zelig once more. Those images in black & white that keep coming to one’s head when one reads about people being told at dinner that there’s a long distance call from Philadelphia that needs to be taken now, they give me some sort of happy nostalgia. And so does this movie. I had tried renting it last week, but someone from the store told me the DVD was somehow out of order. I remember thinking why the hell they wouldn’t just throw away the DVD and simply remove it from the archives clients browse online. This unpleasant surprise was what happened to me: I picked the movie from the website only to receive a couple of minutes later a telephone call by which I learned the DVD was out order. I’m not even going to ask why it was available online if it was actually out of order. I’m just going to ask how exactly they expected it to be “in order” again in the future. Was there a guy working on it? I never heard of someone being able to fix a DVD. I never heard of a DVD that needed fixing in the first place.
What I did, I downloaded the movie.
