sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Extras


Aceito, de Dia das Crianças, o box da segunda temporada.

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Quem diria, Ricky Gervais não é intrinsecamente o sujeito mais antipático da Terra. Eu ousaria até ir mais longe. Eu ousaria dizer que o sujeito tem habilidades artísticas suficientes até para interpretar um personagem que não produz uma repulsa psicológica contínua no espectador. Isso já é um grande avanço para mim, que nunca havia experimentado a sensação de não rejeitar imediatamente tudo que ele fazia como David Brent e também como aquele chefe do museu naquele filme com o Ben Stiller.

Mas aprendi esta lição assistindo à primeira temporada de Extras: dadas as circunstâncias adequadas -- por exemplo, fazer o papel de um ator fracassado que só arruma trabalho de figurante --, Ricky Gervais pode se tornar um tipo diferente daquele intratável pirraceiro do Office. Mais importantemente, se você não der a ele a oportunidade de monologar em frente à câmera pelo tempo que ele bem quiser, coisa que sabiamente não foi feita nessa nova* série, isso também contribuirá para que você consiga, em algum momento, se identificar com o bloke. Sugiro, para essa finalidade, prestar atenção numa hora em que ele fica em casa assistindo televisão; se você não se identificar com isso... bom, você não teria chegado a esta parte do post se você não se identificasse com isso.

* Nova... O negócio já está na praça há um bom tempo. Eu é que demorei para assistir.

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Descubro que ele tem um podcast chamado Ricky Gervais Show. Já baixei. Posto alguma coisa quando eu começar a escutar.

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A moça à esquerda se chama Ashley Jensen. Vejam só que excelente referência eu encontrei dela.
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O outro se chama Stephen Merchant. Faz o papel do agente do personagem do Ricky. Uma espécie de Gareth comicamente insolente. Nota: conferir tudo que esse cara já andou fazendo.

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