domingo, 19 de outubro de 2008

Some like it hot - Billy Wilder


O próprio Tony Curtis sustenta que na época em que esse filme foi gravado Marilyn Monroe já estava inaugurando o que seria um ocaso decadente. Ele deve saber do que está falando.

Mas eu não tenho nada a reclamar. O filme diverte do início ao fim. Para começar, é em preto-e-branco; boa música; diálogos que marcham incondicionalmente para a futilidade; perseguições pelas escadas do hotel em imagens aceleradas, quase sempre terminando em trombadas épicas.

Eu acho legal, nos filmes antigos, quando um personagem se refere ao jazz como sendo esse tipo novo de música muito agitada. Acho que é um dos milionários de férias num hotel da Flórida que diz isso, ou mais ou menos isso, logo ao ver a banda chegando. Nada como o relato das pessoas que observam uma manifestação artística qualquer de fora, mas no tempo mesmo em que ela está acontecendo.

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