sábado, 4 de outubro de 2008

Pi - Darren Aronofsky


Dizer que assistir unicamente a pedaços deste filme no Telecine não basta é dizer o óbvio. Mas, por mais insatisfatória que possa ser essa conjuntura, do ponto de vista do conhecimento da obra, era só isso que eu já havia feito até hoje. Muitos anos atrás, passando pelos canais, eu me deparei lá com um sujeito querendo decifrar a lógica das bolsas de valores por intermédio só de um computador que vivia dando pala e uns rabiscos no jornal, ao mesmo tempo em que tentava perfurar um cérebro humano esquecido por alguém numa estação do metrô, talvez uns judeus que andavam em busca de um misterioso número; parei para assistir o que deve deve ter sido a meia hora final do filme. O que nunca me impediu de elogiá-lo, é bem verdade.

Só excluo dos meus elogios a parte em que se pretende causar grande sensação mostrando o sujeito engolir uma pletora de remédios lá com aqueles cortes rápidos e trêmulos da câmera. Essa parte é chata, como chato, aliás, é todo o Requiem for a Dream.

Gostei de ver, no material extra do dvd, algumas filmagens nas quais não se utilizou o preto-e-branco. Eu sempre gosto de ver coisas desse tipo.

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