sábado, 28 de fevereiro de 2009

The Restaurant at the end of the Universe - Douglas Adams


Seguindo na série, agora para interrompê-la por tempo indeterminado. Me vejo obrigado a cessar o acompanhamento que eu vinha fazendo das aventuras de Arthur Dent, Ford Prefect, Trillian e Zaphod Beeblebrox (perambulando pelo Universo a bordo da Heart of Gold) por dois motivos. O primeiro, mais trivial, é que eu ainda preciso comprar os outros livros da sequência. O outro motivo é que enquanto eu estava lendo The Restaurant eu fiz uma encomenda de alguns livros que já chegaram e que eu pretendo ler antes de voltar ao Douglas Adams.

Em todo caso, como eu já esperava, a leitura desse livro foi bastante divertida. Oscilando entre uma visão pessimista e sarcástica da Existência Universal, que o livro mostra tão bem, e a minha própria visão ordinária sobre o assunto, declaradamente infantilizada e esperançosa, acima de tudo eu me diverti com o estilo do autor. 

O livro começa do exato ponto em que o Guia termina, os personagens escapando miraculosa e acidentalmente vivos de uma aventura certamente mortal para todas as outras criaturas do universo. Zaphod se diz esfomeado e pede que o computador da nave os conduza para onde possam comer alguma coisa. Mas se eu bem me lembro, antes de conseguirem a refeição desejada eles escapam miraculosa e acidentalmente vivos de várias outras aventuras certamente mortais para todas as outras criaturas do universo.

 Numa delas Zaphod é empurrado para o que parecia ser o autêntico Total Perspective Vortex, mas que na verdade era um Total Perspective Vortex postiço. Aquele significaria a morte certa; esse último, por um arranjo inusitado e favorável, significou apenas a confirmação do que Zaphod já sabia: a confirmação pelo Cosmos de que ele era um cara legal. 

O autêntico Total Perspective Vortex nada mais é do que uma espécie de Aleph, só que maior e aparentemente estático. Pelo que eu me lembro o Total Perspective Vortex não mostra a reunião dos séculos e milênios num único instante, como eu acho que eu me lembro do Aleph fazendo. É um lugar, de toda maneira, de onde você pode observar toda a infinitude do espaço intergalático referenciada ao espaço que você ocupa nessa imensidão -- um lugar conhecido por enlouquecer à demência todas as pessoas que entram nele.

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