segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Planet Terror - Robert Rodriguez



Eu me lembro de ter lido em algum lugar que quando o Nirvana foi gravar o clipe de In Bloom, e querendo que a fotografia tivesse um efeito envelhecido, em vez de acrescentar artificialmente esse efeito por computador, alguém teve a idéia de pegar uma câmera antiga e que já não estivesse funcionando perfeitamente bem. Acho que essa solução é bem melhor do que o resultado obtido neste filme. Que tirando essa pequena ressalva é excelente em todos os outros aspectos. Meu amigo me explicou que o lançamento foi em conjunto com o Death Proof, lá nos E.U.A os dois filmes sendo exibidos de uma vez só nos cinemas. Uma outra amiga já tinha me dito dessa simbiose, embora à época eu não entendesse bem a informação. Bons amigos, eu tenho. Comemoro, ainda, o fato de não ter precisado bloquear a minha visão em nenhuma cena especialmente repugnante. A maior parte do tempo, por exemplo, eu estava rindo, é claro. Como na hora em que o ajudante do hospital reclama das malditas noites de quarta-feira, as suas vísceras sendo consumidas no ato por canibais mortos-vivos. E basicamente tudo relacionado ao molho de churrasco em breve vencedor de prêmios é engraçado. Como engraçada é a morte repentina do personagem do Naveen Andrews. Ou a intervenção do Tarantino no elevador. Eu não teria talento para escrever qualquer coisa parecida com isso, mas gosto de pensar que eu reconheceria a qualidade do material assim que o visse, ainda que só por escrito. Estou um pouco sem tempo para continuar escrevendo. Fica a ostensiva recomendação.

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