quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Refeição perpétua

Hoje mais cedo eu me questionei se já estaria na minha hora de adotar uma espécie de refeição perpétua. Como o Mr. Steinbrenner com o seu calzone, acho que eu encontrei um lanche que eu posso permanecer comendo por décadas. É um sanduíche de filé mignon, no pão árabe, com requeijão, batata palha e vinagrete. Esquentado na chapa, eu prefiro. Antes de me comprometer com qualquer prato, posso dizer que eu experimentei muita coisa desse restaurante. Cheguei a gostar bastante de alguns sanduíches montados -- lá você pode escolher um monte de ingredientes, de frios a complementos de salada, vários tipos de pastas e pães. O problema foi que se em algum dia eu tivesse aprovado a combinação inventada na hora, no outro dia eu já não me lembrava o que eu tinha escolhido. E, na tentativa de repetir o prato do dia anterior, muitas vezes eu estragava, escolhendo péssimos componentes, o lanche do dia seguinte. Esse tormento para o meu cérebro e para o meu estômago, pelo menos, chegou ao fim. Porque, ao pedir o sanduíche de filé mignon, automaticamente você já é perguntado se vai querer o requeijão, de modo que você só tem que guardar na memória o pão árabe -- e eu sempre peço pão árabe --, o vinagrete e a batata. O lugar, é uma pena, não permite que eu tenha uma mesa predileta e tradicional. Mas eu não duvido nada que daqui a pouco eu já estarei dizendo que a vida é uma coisa doce.

2 comentários:

Anônimo disse...

Minha refeicao perpetua e Aspargos.

Neto Torcato disse...

Ah, guria, eu fui mais específico do que você. Até porque o meu caso é de um mesmo restaurante. Mas tem desse negócio lá na Suécia?

 
Free counter and web stats